Catastrofes colocam o planeta em alerta
Uma preocupação científica com o destino
da Terra e da Humanidade
da Terra e da Humanidade
Nos próximos 200 anos, a raça humana terá que colonizar o espaço se não quiser desaparecer. É a advertência do astrofísico britânico Stephen Hawking, em entrevista publicada no site 'Big think', seu endereço na web, que se apresenta como um "fórum mundial que relaciona pessoas e ideias". Eis alguns trechos:
Penso que o futuro a longo prazo da raça humana está no espaço. Será difícil evitar uma catástrofe no planeta Terra nos próximos cem anos, sem falar dos próximos mil anos ou dos próximos milhões de anos (...) A raça humana não deveria apostar apenas no planeta (...) Vejo grandes perigos para a raça humana.Stephen Hawking, de 68 anos, mundialmente conhecido por seus trabalhos sobre o universo e a gravidade, é autor de Uma Breve História do Tempo, um dos maiores 'best-sellers' da literatura científica. Sofrendo desde os 22 anos de esclerose lateral amiotrófica, doença degenerativa que provoca paralisia, o cientista desloca-se em cadeira de rodas e se comunica através de um computador e um sintetizador de voz.
Em muitas ocasiões no passado, sua sobrevivência foi difícil [como na famosa crise dos mísseis atômicos soviéticos de 1963, em Cuba]. A frequência de tais ameaças provavelmente aumentará no futuro. Teremos necessidade de prudência e juízo para lidar com elas com sucesso.
Sou otimista (...) se pudermos evitar uma catástrofe nos próximos dois séculos, nossa espécie só se salvará se nos lançamos no espaço (...) Se somos os únicos seres inteligentes da galáxia, temos que garantir nossa sobrevivência (...) Por isso, sou favorável a fazer vôos tripulados ao espaço. (Stephen Hawking, 9/08/2010)
Os extraterrestres
A sua preocupação com o destino da Terra e da Humanidade, nas próximas décadas, não esconde sua desconfiança com os extraterrestres. Em abril passado, o cientista havia advertido que se os extraterrestres existissem, os homens deveriam evitar qualquer contato com eles, porque as consequências poderiam ser devastadoras.
[France Press]
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