Memórias de uma época - IV

20091230

Raro eclipse parcial da lua cheia

Um eclipse nessa data ocorre somente de 9l em 9l anos

O intervalo médio de ocorrência de duas luas cheias, no mesmo mês, é de 2 anos e 8 meses; mas esse fenômeno, em dezembro (duplas luas cheias) acontece de 19 em 19 anos (p. ex. 1952, 1971, 1990, 2009, 2028...). A segunda lua cheia do mês, nos Estados Unidos, é chamada de Blue Moon (Lua Azul ou Lua Triste) - nomes equivocados (ao meu entendimento), pois não se trata de um luar azul; nada muda. O mês em que este fenômeno mais ocorre é Julho e o mês com menor frequência é Setembro. Há uma interessante tabela das “luas azuis” oferecida pelo astrônomo Irineu Gomes Varella, com as ocorrências em outros meses, e outros dados.

O fato interessante é a raridade de um eclipse ocorrer numa lua azul, no mês de dezembro e à véspera de Ano Novo. Segundo o Millennium Catalogue of Lunar Eclipses (NASA), novo evento deste só daqui a 91 anos, de modo que em mil anos ocorreria apenas 11 vezes.

Simulação do eclipse 31-12-2009Na véspera do Ano Novo, portanto, a Terra faz uma sombra na parte sul da Lua, provocando um elipse parcial de 8%. O evento será visível apenas da Europa, África e Ásia, atingindo seu ponto máximo às 19h24 (Universal Time), mas não deixa de ser um marco especial. Clique na figura para ver simulação.

Apenas para completar o conhecimento, Lua Azul (Blue Moon) era uma expressão da época de Shakespeare que significava algo raro ou absurdo. Vem daí a expressão e tem mais de 400 anos de idade.

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20091226

Desenvolvimento da ciência no Brasil

Num curto espaço de tempo de duas décadas, a produção científica brasileiro subiu de 28 para 17, no ranking mundial da produção científica (artigos, ensaios, monografias, dissertações e teses etc.). O Brasil está à frente da Bélgica, Escócia e Israel, entre outros, e logo abaixo da Coréia do Sul, Suíça, Suécia, Índia e Holanda.

Entre as dificuldades que ainda emperram o desenvolvimento da ciência no Brasil estão a concentração das investigações em universidades e institutos públicos, com uma contrapartida pouco significativa da iniciativa privada, além do fluxo irregular de recursos financeiros.

Astronomia, biotecnologia, física, medicina e pesquisa agrícola são alguns dos segmentos que mais se desenvolveram, projetando o país no cenário internacional. No entanto, outras áreas, como a matemática, de que parte destas pesquisas dependem, ainda não dispõem da quantidade desejável de pesquisadores.

Enquanto comemora conquistas recentes em genômica (DNA) e ingressa no novíssimo campo da proteômica (proteínas), o Brasil faz planos para desenvolver, rapidamente, também o segmento da nanotecnologia .

[Informações do Institute for Scientific Information (ISI), entidade especializada em bibliometria.]

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20091220

Negligência com o pulmão

2010 – Ano do Pulmão: Viva! Informe-se! Respire!


Com o objetivo de conscientizar as pessoas em geral e sensibilizar as autoridades sanitárias e os profissionais de saúde para a importância das respiração, o ano de 2010 está sendo declarado como o Ano do Pulmão.

A campanha mundial 2010 – Ano do Pulmão está sendo organizada pelo Forum of International Respiratory Societies (FIRS) com o apoio de várias instituições especializadas em saúde pulmonar do mundo inteiro, reunidas na 40ª. Conferência Mundial de Saúde Pulmonar, realizada em Cancum (México), no último dia 6 de dezembro.

Os participantes, em Declaração conjunta, reconheceram que, anualmente, milhões de pessoas em todo o mundo sofrem doenças respiratórias crônicas, que poderiam ser evitadas ou tratadas, e que a saúde pulmonar tem sido bastante negligenciada no discurso oficial.


Estes são os principais pontos da Declaração, que se observa com grande preocupação:
► milhões de pessoas sofrem com problemas respiratórios devidos a doenças como tuberculose, asma, pneumonia, gripe, câncer de pulmão e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), e mais de 10 milhões morrem, anualmente por isso;

► doenças pulmonares crônicas causam cerca de 7% de todas as mortes no mundo e representam 4% das doenças humanas;

► doenças pulmonares ou respiratórias afligem pessoas em cada pais e em cada grupo socioeconômico, mas seus efeitos são mais pesados nas pessoas sem recursos, nos idosos, nos jovens, nos imunodeficientes e nos fracos ou desnutridos;

► existe uma fatal sinergia entre doenças como tuberculose e AIDS, gripe (influenza) e asma, DPOC e câncer do pulmão;

► as doenças incidentes nos países industrializados (asma, DPOC e câncer do pulmão) agora também são problemas em países de baixa e média rendas e ameaçam sobrecarregar os serviços de saúde pública;

► com a doença de pulmão são gastos bilhões de dólares por ano em perda de produtividade e despesas de saúde, para não falar de vidas arruinadas;

► a conexão entre respiração e vida é fundamental, mas a evidência mostra que a saúde do pulmão não está no topo da agenda da saúde pública;

► uso do tabaco continua a ser aceito legalmente, ainda que mate mais de 5 milhões de pessoas por ano (incluindo 1,3 milhões que morrem de câncer de pulmão) e afeta a saúde de milhões de outras pessoas que estão expostas aos efeitos indiretos ou secundários do cigarro;

► nos últimos cinquenta anos não foi desenvolvida nenhuma droga nova para a tuberculose e a vacina já tem quase um século de idade, mesmo havendo mais de 9 milhões de novos casos anuais, e morte de 1,7 milhões por uma doença curável;
esta doença curável;

► a pneumonia mata, diariamente, mais de 2 milhões de crianças menores de 5 anos - uma criança a cada 15 segundos - apesar de ser uma doença que pode ser tratada de forma eficaz e barata;

► a maioria das 250 mil mortes por asma, a cada ano, pode ser atribuída à falta de tratamento adequado;

► embora seja a terceira causa de morte no mundo, a DPOC, freqüentemente, não é diagnosticada;

► quase a metade da população mundial vive em ou perto de zonas com má qualidade do ar.

14 de outubro: Dia Mundial da Espirometria
[Espirometria - Exame da função pulmonar. Obtenção de volume, capacidade e fluxo pulmonar, através de um espirômetro (instrumento que mede a quantidade de ar inalado e exalado pelos pulmões)]

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20091219

Devolvendo a visão aos cegos

As fotocélulas transformam a luz em impulsos elétricos que estimulam os neurônios da retina e os transmitem ao cérebro através do nervo ocular.


A evolução eletrônica desenvolveu-se com muita velocidade, considerando as duas últimas décadas, saindo do virtual, do science fiction, para o real, o atual. São realidades os avanços da medicina, a evolução espacial e o aperfeiçoamento dos fazeres, todos baseados em altas tecnologias computadorizadas. A visão é um desses campos, onde a nanotecnologia tem alcançado conquistas cada dia mais promissoras.

Há dez anos, diante das possibilidade abertas pelas próteses eletrônicas de retina, surgiram várias pesquisas, procurando saber o que pensavam os deficientes visuais a respeito do assunto. Pessoas cegas ou com sérios problemas visuais, sofrendo de condições degenerativas da retina ficariam muito felizes se pudessem reconquistar a mobilidade, andar sem auxílio, serem capazes de levar uma vida independente, reconhecer faces e ler novamente.

Hoje, esses desejos viraram realidade, de acordo com uma série de apresentações feitas no simpósio internacional Visão Artificial – que aconteceu, em outubro último, na Alemanha – e com a última edição da revista Der Spiegel, que traz reportagem sobre a mais recente conquista da nanotecnologia ocular.


Com a implantação de um microchip atrás da retina, uma equipe médica da Universidade de Tübingen (Alemanha), conseguiu devolver parcialmente a visão de vários pacientes, que  conseguiram reconhecer objetos e chegaram inclusive a ler letras grandes. Um dos pacientes, com 45 anos, vítima de retinite pigmentosa, desde os 22 anos, foi a grande estrela do experimento. "Com Miika (nome do paciente filandês), conseguimos, graças a esta prótese, ultrapassar a barreira na qual alguém legalmente não é mais considerado cego", disse Eberhart Zrenner, chefe da equipe.

A prótese consiste; de 1.500 fotocélulas instaladas em um microchip de três milímetros, que, em uma operação de quatro horas, é implantado debaixo da retina. As fotocélulas transformam a luz em impulsos elétricos que estimulam os neurônios da retina e os transmitem ao cérebro através do nervo ocular. O chip trabalha como uma câmara digital.

A importância do sucesso nanocirúrgico está no fato deste ser o primeiro experimento do tipo, que funciona sem óculos e bateria, e não apresentar rejeição, o que permite oferecer o benefício ao público (que tiver dinheiro e acesso ao tratamento). Até então, a tecnologia adotada (e testada em humanos), consiste em uns óculos que tem uma mini câmera de TV acoplada e que leva a imagem para um microprocessador que o paciente carrega como se fosse um celular ligado a um cinto e que transmite, como um telefone sem fio, para os óculos remetendo diretamente para um chip que será implantado no fundo do olho. Esse chip transforma as informações em imagens fazendo com que a pessoa volte a enxergar. Um sistema complexo e desconfotável, que a experência alemã procurou superar, e que outros países ainda não conseguiram.

No Brasil, apesar dos avanços nanotecnológicos alcançados pela Universidade de Brasília (UNB), Universidade Presbiteriana MacKenzie (UPM) e Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), ainda não há tratamento seguro para a cegueira causada por doenças, sendo a novidade adequada apenas para pessoas que tem a parte da frente da retina alterada, mas ainda tem a parte de trás, o nervo, em boas condições de funcionamento. “Na maioria dos casos, são aquelas pessoas que nascem enxergando e vão perdendo a visão ao longo da vida", explica o médico Rubens Belfort Junior, presidente do Instituto da Visão da Unifesp. Mesmo assim, o Brasil é, desde agosto passado, o primeiro país da América do Sul a implantar o chip de retina, hoje, possível apenas nos Estados Unidos, México, França, Inglaterra e Suíça.

No entanto, em nível de pesquisa e ensaios clínicos, os cientístas brasileiros estão avançados. Está para iniciar uma experiência, envolvendo médicos e físicos das referidas instituições, que procurará substituir as células de parte da retira por um chip "inteligente", também sem a necessidade de óculos ou qualquer outro aparelho adicional. É o que informa o físico Eunézio de Souza, da Universidade de Brasília, esclarecendo que os atuais sistemas tem vantagens e desvantagens.

O implante retinal – uma placa de microfotodiodos sensíveis à luz, acoplada  à  "fiação" neuronal da retina, que precisa estar ainda intacta, substitui os cones e bastonetes (células da retina  que captam cores e formas) – tem a desvantagem de precisar de muita luminosidade para funcionar, exigindo o uso de uma fonte externa de luz sobre o olho o tempo todo. Já o implante epiretinal exige a presença de uma fonte de energia constante dentro do olho, envolvendo o complicado uso de uma bateria.

A experiência brasileira aposta no chip smart pixel, mais "inteligente" que os utilizados hoje (dumb pixel), capaz de fazer a diferença na hora de perceber o mundo. De toda forma, o sucesso do implante alemão sem óculos é um grande avanço, que brevemente estará disponível ao público.

Além dessas experiências, equipes de pesquisa, na Suíça e no Japão, estão desenvolvendo métodos onde o chip não é mais implantado, permanecendo na derme que protege o olho. Apenas os eletrodos que estimulam as células nervosas da retina são inseridos no interior do olho, por meio de pequenas incisões.

Pesquisadores chineses estão desenvolvendo implantes que estimulam diretamente os nervos ópticos, em vez das células da retina, enquanto uma equipe norte-americana está tentando estimular o córtex visual diretamente no cérebro. Esses avanços antecipam oportunidades promissoras para o futuro recente.

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20091207

Cidade e cérebro são semelhantes

O número de vias urbanas e o número de sinapses neuronais do neocórtex são proporcionalmente similares



A organização das cidades é similar à organização do cérebro e sua evolução reflete a evolução dos cérebros animal e humano. É o que sugeriu um estudo de 60 cidades de porte médio a grande, realizado pelos neurocientistas Mark Changizi e Marc Destefano (2009), do Rensselaer Polytechnic Institute, do Estados Unidos.

Da mesma forma que os mamíferos avançados requerem uma rede neuronal robusta para desenvolver pensamentos mais complexos e ricos, as grandes cidades necessitam de amplas avenidas e sistemas de transporte para ter uma população maior e produtiva. Segundo os citados autores, há uma surpreendente similitude na forma em que as cidades e o cérebro enfrentam as dificuldades para manter uma interconexão sufiente:
... a seleção natural tem guiado pacientemente o desenvolvimento do cérebro dos mamíferos ao longo do tempo, da mesma forma que políticos e empresários vão compondo indiretamente a organização das cidades grande e pequenas.

Quando o cérebro vai alcançando maior complexidade, sua estrutura e sua organização mudam com a finalidade de chegar a um nível ótimo de interconexões neuronais. As neuronas, em cérebros desenvolvidos, estabelecem um maior número de sinapses - que são uniões específicas a determinadas partes do cérebro por meio das quais a pessoa transmite e recebe sinais). Por isso, não bastaria dobrar de tamanho o cérebro de um cachorro (por exemplo), para que este adquirisse as capacidades cognitivas dos humanos, se esse cérebro não processasse conexões neuronais pertinentes.

Nas cidades ocorrem o mesmo: a interconexão é um componente essencial para o funcionamento geral do sistema, que muda com o crescimento da cidade, procurando assegurar sua funcionalidade.

A descoberta de Changizi & Destefano (2009) foi publicada em artigo da revista Complexity: Common Scaling Laws for City Highway Systems and the Mammalian Neocortex (Disponível em PDF) Para os autores
... quando aumentam tanto em tamanho como em funcionalidade, as cidades como o cérebro seguem leis empíricas similares: devem manter um nível fixo eficiente de interconexão para funcionar adequadamente.
[Ilustração: Rensselaer/Mark Changizi]

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20091202

Estação orbital ISS está pronta


Apesar de os vôos espaciais tripulados fazerem parte do cotidiano da imprensa, o crescimento dessas viagens me chama a atenção. É um sobe e desce de naves cujas missões são pouco conhecidas ou divulgadas.

O ônibus espacial Atlantis pousou no aeroporto da Flórida, sexta passada (27 de novembro) encerrando uma missão de 11 dias, cuja finalidade foi a entrega de uma carga de 14 toneladas de alimentos na Estação Espacial Internacional (foto), um dos últimos fornecimentos da Nasa antes de a frota de ônibus espaciais ser substituída por outra aeronave.

A Nasa está construindo espaçonaves do tipo cápsula para substituir os ônibus espaciais, que estão sendo aposentados devido a preocupações de segurança e alto custo operacional. Restam somente cinco missões para completar os 100 bilhões de dólares destinados à estação orbital, um projeto de 16 países que está em construção há onze anos a 355 quilômetros da Terra.

As novas espaçonaves também permitirão à Nasa enviar astronautas à Lua e outros destinos no sistema solar, além da estação.


Acima, uma vista da ISS, mostrando o Estado de Mato Grosso (com rios e afluentes). Para saber mais, visite o Guia de Referência da NASA com informações e vídeos (internos e externos) atuais sobre a ISS.


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Ficam aqui duas questões: Estariam os 16 países-sócios da estação orbital ISS preparando-se para acolher uma população terráquea especial, no caso das profecias maias se concretizarem, em 2012? Quantas pessoas caberiam lá em cima?

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Casas à prova de enchentes


Existem no mundo, em execução, centenas de projetos inspirados nos prognósticos para o planeta, a partir de 2012. É o caso do projeto habitacional "Cidade Flutuante", idealizado pelo arquiteto holandês Adri Van Oojen, que saiu do papel em 2004 e já tem construídas 14 das 45 casas previstas.

Essas casas anfíbias possuem mecanismos hidráulicos capazes de elevá-las cinco metros acima do nível normal, em caso de cheias. Elevadores facilitam a flutuação da supermoradia, que tem fundações de concreto (que servem como âncora) e área habitável de madeira, mais leve. Segundo Marianne, esposa de Van Ooje, "é agradável para viver e totalmente à prova de enchentes".

Casas como a dos Van Oojen são a ponta visível de um projeto mais ambicioso da companhia Dura Vermeer, que as ergueu: a construção de cidades flutuantes na Holanda. Um programa espetacular, que prevê a entrega de 12 mil casas anfíbias, está em estudo. O local escolhido é o entorno do aeroporto da capital, Amsterdã.

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20091201

Primeiro navio vertical do mundo

Num futuro bem próximo, a estação oceanográfica batizada de SeaOrbiter, vai inaugurar uma nova maneira de explorar o fundo do mar. O projeto de 35 milhões de euros, do arquiteto francês Jacques Rougerie, 64 anos, terá uma estrutura que, ao contrário das atuais estações submarinas, será móvel e poderá navegar pelos oceanos e mares.


O SeaOrbiter vai oferecer uma presença móvel permanente com uma janela para tudo o que está abaixo da superfície do mar (...) Atualmente os oceanógrafos só podem mergulhar por curtos períodos de tempo e depois têm de ser trazidos para a superfície.

A estação oceanográfica terá 51 metros de altura, apreseentando uma parte submersa e outra fora da água, onde serão instalados equipamentos de navegação e comunicação.

[PNN Portuguese News Network]

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20091124

Testando assuntos do coração

A maioria dos problemas de saúde encontram-se nos assuntos do coração e nos respectivos códigos de cura bloqueados


Sobre as influências da psiquê na cura de doenças, especialmente do câncer, a abordagem do psicólogo Alex Loyd (2009), em seu Códigos Curativos (The Healing Codes) parece oportuna. Para ele, todo problema de saúde está relacionado com a negação de perdão, entendimento sustentado também pelo oncologista Ben Johnson, que pesquisou o tema junto a religiosos e profissionais de saúde de várias áreas.

A conclusão foi que a maioria dos problemas de saúde e as respectivas soluções encontram-se “nos assuntos do coração” e nos seus respectivos “códigos de cura” bloqueados. Os assuntos referem-se às mentes inconsciente e consciente, crenças, emoções, pensamentos e memórias celulares. Os códigos vinculam-se ao perdão, às ações saudáveis, à mudança de crença, e bem assim, às virtudes do amor, da alegria, da paz, da paciência, da elegância, da modéstia e do auto-controle.

Com base nessa hipótese e variáveis (virtudes e qualidades), Loyd elaborou um Teste dos Assuntos do Coração para "ver o que funciona e o que não funciona em tua vida".

Não se trata de um teste de diagnose para problemas de saúde física; de uma avaliação da personalidade; de um instrumento de saúde mental, depressão ou ansiedade; de um exame para escolher profissão ou aptidão; e nem de uma ferramenta para qualificar as relações humanas. O Teste, talvez o único deste tipo, é mais um recurso para diagnosticar os assuntos emocionais e espirituais do coração, considerados fontes de problemas, que podem tornar-se solução.

uma versão do teste em espanhol, cujas questões podem ser perfeitamente traduzidas pelo Google Tradutor.

Dedique um tempo (13 minutos aprox.) para marcar as respostas, com sinceridade, e obtenha em seguida os resultados. Estes podem evidenciar, por meio de escores e graduações das variáveis, a origem do problema ou identificar algo que, normalmente, mesmo sendo, não é tido como problema. Ao final, além dos resultados, é apresentado um minucioso diagnóstico com os respectivos códigos curativos, que precisam ser desbloqueados.

Recomendo! Vale a pena dedicar um momento para se conhecer melhor e se aperfeiçoar, emocional e sentimentalmente.

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20091123

Aspectos mentais e emocionais do câncer

É plausível admitir que o câncer em geral seja um problema da psiquê que se reflete no corpo.
Aqui está uma breve revisão sistemática sobre terapias alternativas do câncer, considerando os principais trabalhos científicos publicados nos últimos 50 anos: T. Beck, LeShan, Simonton, Capra, Hamer, Chopra,Loyd e outros. Refere-se à visão pós-moderna da saúde e do adoecimento e à importância dos fatores psicológicos no desenvolvimento do câncer e de outras enfermidades degenerativas.

O que se observa é que o caminho para a prevenção e a cura do câncer passa por uma mudança radical na vida, não apenas nos processos corporais e psíquicos, mas também no nível abstrato, do sagrado, da alma, dos sonhos, imaginação e insights.

Parece que determinados estados emocionais, resultados da biografia particular do indivíduo, são precipitadores de doenças.

De fato, há uma correlação exata entre a evolução de determinado conflito e o câncer, em nível cerebral e orgânico, bastando que a pessoa passe por choque psíquico brutal, que sinta isso como um evento marcante de sua vida ou como um conflito agudo e dramático vivido em solidão para que o câncer dispare. É o grau subjetivo do conflito, sua forma e seu matiz, experimentados pela pessoa, o que determina o surgimento de agravos.

É plausível admitir que o câncer em geral seja um problema da psiquê que se reflete no corpo.

A maioria dos problemas de saúde e as respectivas soluções estão relacionados a sentimentos/emoções e atitudes e posturas vinculadas ao perdão, crenças, e bem assim, ao desequilíbrio em relação ao amor, alegria, paz, paciência, elegância, modéstia e auto-controle.

Por outro lado, o organismo humano possui uma tendência inerente para curar-se e para evoluir, se a pessoa alcançar e se manter num estado especial em que as forças curativas naturais se tornem ativas.

Boa disposição mental, equilíbrio emocional, boa alimentação e exercício físico são fatores imprescindíveis para se reverter a sequência de eventos que leva à doença, permitindo que o organismo se torne saudável novamente. O câncer e a maioria das enfermidades não são problemas meramente físicos ou corporais, mas um problema da pessoa como todo.

Eis a íntegra do artigo...


A possibilidade de investigar as alternativas terapêuticas para a prevenção e tratamento do câncer, que possam complementar o tratamento convencional ou subsidiar a promoção da saúde, foi a motivação principal desta pesquisa. Espera-se poder, ao final, ter contribuído com o estudo do câncer, do ponto de vista holístico, como requer a visão contemporânea.

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20091021

Carro-anfíbio mais veloz do mundo

Para que comprar um barco se você pode sair para pescar ou dar um mergulho em alto mar diretamente com o seu carro?

O carro anfíbio Python


Conheça o Python, o carro-anfíbio mais veloz e de maior performance já construído. O incrível veículo mistura a frente de um Dodge Ram e a traseira de um Corvette e pode acelerar de 0 a 100 quilômetros por hora em 4,5 segundos. Além disso, ele atinge 100 quilômetros por hora na água – uma velocidade maior que qualquer outro carro deste tipo.

A praticidade em terra-água


Se você quiser ter o seu próprio Python para incursões marítimas e terrestres, o veículo já está à venda, pelo preço nada módico de 200 mil dólares – aproximadamente 400 mil reais.

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O homem de volta à Lua

Nasa prepara sucessor do ônibus espacial para lançamento:o Ares I-X, veículo criado para levar astronautas à Lua

O Ares I-X tem 100 metros de altura, quase o dobro do ônibus espacial.


O novo foguete criado pela Nasa para levar astronautas ao espaço, depois da aposentadoria dos ônibus espaciais, chegou nesta terça-feira, 20, à plataforma de lançamento, para realizar um voo de teste na próxima semana, num momento em que o futuro do programa espacial dos Estados Unidos está em jogo.

Esta é a primeira vez em 34 anos que um foguete diferente do ônibus espacial é posicionado na plataforma de lançamento 39-B. A Nasa modificou a plataforma para este foguete, parte da arquitetura que um dia poderá levar astronautas de volta à Lua.

O foguete experimental Ares I passou a noite viajando do hangar para a plataforma. A viagem de cerca de 7 quilômetros levou mais de sete horas.

O veículo decolará na próxima terça-feira, num voo de 2 minutos para demonstrar o desempenho do primeiro estágio, a um custo de US$ 445 milhões.

Delgado e excepcionalmente alto, com quase 100 metros, ele é semelhante ao que levará astronautas ao espaço, provavelmente a partir de 2015. Mas boa parte da montagem é apenas cenário, e não carregará pessoas ou carga útil.

O ônibus espacial, em contraste, tem 56 metros de altura. Os foguetes Saturno V, que levaram astronautas à Lua nos anos 60 e 70, tinham 110 metros.

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Táticas de 'choque' contra a obesidade

Uma campanha com cartazes que retratam uma garrafa de refrigerante despejando banha em um copo é a mais nova arma das autoridades de saúde de Nova York no combate à obesidade.

A estratégia da campanha é promover uma redução no consumo de refrigerantes usando a tática de chocar as pessoas com a força da imagem, que, no caso, vem acompanhada dos dizeres"Are You Pouring on the Pounds?" ("Você está derramando os quilos a mais?", em tradução livre).

Autoridades de saúde de Nova York afirmam que a ideia foi mesmo a de usar uma imagem forte e "feia" para chocar o público consumidor de refrigerantes. "Nós realmente queríamos fazer uma declaração e chamar a atenção das pessoas", afirmou Cathy Nonas, diretora dos Programas de Atividade Física e Nutrição no Departamento de Saúde da cidade. Mas especialistas em propaganda e publicidade questionam a eficácia da campanha.

"Estas imagens parecem tão repugnantes que afastam, você olha para outro lado sem assimilar a mensagem", afirmou George Parker, especialista em propaganda.

Obesidade

Pesquisas recentes mostram que os americanos bebem quase 58 bilhões de litros da bebida por ano. E as bebidas podem contar até 17 colheres de chá de açúcar em cada garrafa de 550 ml.

Em média, os americanos consomem atualmente entre 200 e 300 calorias a mais do que consumiam há 30 anos. Parte da culpa é do fenômeno do aumento do tamanho das porções mas, também devido ao consumo de refrigerantes.

O cartaz no metrô de Nova York é a última de uma série de campanhas do Departamento de Saúde da Cidade que incluem imagens chocantes. Campanhas contra o fumo incluem fotos de uma mulher que teve vários dedos amputados devido a uma doença causada pelo cigarro e um exame raio-X de pulmões afetados pelo câncer.

Neste sentido Nova York vem liderando as campanhas e iniciativas para aumentar impostos para refrigerantes e fast-food e abater impostos para lojas que vendem frutas e vegetais em bairros pobres. A cidade está sendo observada por autoridades de saúde de todo o país.

O prefeito Michael Bloomberg já obrigou cafés, restaurantes e lanchonetes a especificarem a quantidade de calorias nos cardápios, enviou vendedores de frutas para bairros pobres e deu incentivos a pequenas lojas para venderem frutas e vegetais.

Defensores das campanhas de saúde pública afirmam que os Estados Unidos estão vivendo hoje uma epidemia de obesidade que custa ao país US$ 147 bilhões por ano em gastos com saúde. De acordo com as últimas estatísticas do governo americano, 32.2% dos americanos adultos e 17.1% das crianças já são clinicamente obesos.

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Proibição de cigarro faz bem aos não fumantes

Em alguns locais, a redução nas internações por ataque do coração caiu em mais de 40% após o banimento

Um importante relatório confirma uma crença antiga das autoridades sanitárias: a proibição do tabaco em bares, restaurantes e outros locais com grande concentração de pessoas reduz o risco de ataques cardíacos em não fumantes.

O relatório, divulgado nesta quinta-feira, 15, foi elaborado pelo Instituto de Medicina dos Estados Unidos (IOM).

"A evidência é clara", disse o médico Thomas Frieden, chefe dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) do governo federal americano, que encomendou o estudo. "Leis que proíbem o fumo não prejudicam a economia... mas evitam ataques cardíacos em não fumantes".

Entre as conclusões do IOM está a de que não existe um nível seguro para o fumo passivo. E o texto diz que há evidência "convincente" de que menos de uma hora de exposição pode ser capaz de fazer uma pessoa já em risco cardíaco ter um ataque, porque as partículas do tabaco afetam rapidamente os vasos sanguíneos.

Embora o público ligue o tabaco mais ao câncer de pulmão, a doença cardíaca é uma consequência mais imediata. Cerca de 30% de todos os ataques cardíacos nos EUA são relacionados ao fumo, disse Frieden. Fumar ou respirar a fumaça do fumo alheio pode prejudicar os vasos sanguíneos e aumentar os coágulos causadores de ataques.

O relatório avaliou 11 estudos sobre proibição do tabaco nos EUA, Canadá, Itália e Escócia, e encontrou queda no número de ataques cardíacos que vão de ¨% a 47%, dependendo do nível prévio de exposição dos não fumantes à fumaça de tabaco.

A cidade de Pueblo, no Estado do Colorado (EUA) teve uma queda de 41% nas internações hospitalares por ataque cardíaco após a proibição do fumo em locais de trabalho.

O IOM é parte das Academias Nacionais dos EUA, uma instituição independente comissionada pelo Congresso para aconselhar políticas públicas.

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Inspeção veicular nacional

A resolução determina que todos os Estados do País e os municípios com frota superior a 3 milhões de veículos criem Planos de Controle de Poluição Veicular (PCPV)

O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) aprovou ontem a obrigatoriedade da inspeção veicular em todo o País. Atualmente, somente Rio e São Paulo têm programas para fiscalizar a emissão de gases dos carros, embora há 13 anos exista regulamentação que permite a instalação desse tipo de controle. Para garantir que a resolução não fique apenas no papel, o colegiado determinou que somente vão poder ser licenciados carros que passem pela vistoria ambiental, a exemplo do que já ocorre na capital paulista.

O plano tem de estar pronto em 1 ano, a contar da data da publicação da resolução. A partir disso, as autoridades terão mais 18 meses para iniciar as inspeções veiculares. Aqueles que desejarem podem fazer um período de testes, com duração máxima de um ano. Nesse intervalo, avaliações podem ser limitadas ou sem penalidades para carros reprovados nas vistorias.

Os Estados também devem definir a área de abrangência do plano. Isso pode incluir cidades com frota de todos as dimensões. "Tudo vai depender das características de cada local, das prioridades das autoridades ambientais. Se a autoridade quiser, ela pode, por exemplo, instalar o plano em todo território do Estado", explicou o assessor da secretaria executiva do Ministério do Meio Ambiente, Volney Zanardi Júnior. Os PCPVs devem ser periodicamente analisados, para se avaliar o impacto da medidas adotadas. O esperado é que, com a inspeção, haja uma melhoria na qualidade do ar.

A ideia é de que a inspeção comece por um grupo determinado de veículos, chamado de frota-alvo. "Cada local vai definir o grupo prioritário: podem ser carros de passeio, motos, veículos utilitários, caminhões", explicou. No caso de carros de passeio, há uma obrigação: se eles estiverem incluídos na frota-alvo, será obrigatória a avaliação a partir do segundo licenciamento.

Esse prazo provocou polêmica ontem, durante a discussão da resolução. São Paulo reivindicava que o prazo mínimo fosse de 3 anos. O Rio, que fosse de 2 anos. A justificativa era a de que, embora haja carros relativamente novos, muitos apresentavam adulterações feitas pelos proprietários.

VALORES

A inspeção pode ser feita, no máximo, uma vez por ano. Os valores devem ser cobrados dos proprietários dos veículos. Mas as taxas serão estabelecidas pelo órgão de trânsito local. Quando o carro for reprovado, ele terá de passar por ajustes e somente então será submetido a outra análise.

Além de regras para inspeção veicular, a resolução aprovada ontem tem ainda outros dois eixos: o de padrões para emissão dos veículos e padrões sonoros e um que harmoniza toda a regulamentação sobre o tema.

Para a secretária de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA, Suzana Kahn, a resolução aprovada no Conama representa um instrumento importante para a melhoria da qualidade do ar no País.

"De nada adianta estabelecermos padrões do Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar) para veículos novos, se a frota antiga continua a rodar, emitindo padrões além do que seria ideal."

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Novo réptil voador

Mais de vinte fósseis do esqueleto do Darwinopterus, alguns deles completos, foram encontrados no início deste ano no nordeste da China em rochas de 160 milhões de anos de idade.

Cientistas do Reino Unido e da China descobriram o fóssil de um novo réptil voador da era dos dinossauros, segundo a publicação Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences.

Batizada de Darwinopterus, a criatura de dentes pontiagudos e pescoço flexível viveu há cerca de 220 milhões de anos e é um dos muitos tipos de pterossauro da era Mesozoica, segundo os cientistas da Universidade de Leicester, na Inglaterra, e do Instituto Geológico de Pequim, que identificaram o réptil.

A descoberta é a primeira prova clara de um tipo de evolução incomum e controvertido, já que preenche a brecha evolutiva que havia entre dois tipos de pterossauros: um com cauda longa e outro, seu descendente, com cauda mais curta.

De acordo com os pesquisadores, estes dois grupos estavam separados por uma importante brecha no processo evolutivo, identificada pelo naturalista britânico Charles Darwin (1809-1882) em sua época, mas que agora parece ter se resolvido com esta descoberta.

Mais de vinte fósseis do esqueleto do Darwinopterus, alguns deles completos, foram encontrados no início deste ano no nordeste da China em rochas de 160 milhões de anos de idade.

O réptil voador tem mandíbulas longas e vivia da caça de outras criaturas voadoras, dizem os pesquisadores.

O novo réptil foi batizado de Darwinopterus - que significa "asa de Darwin" - por ocasião das celebrações, em 2009, dos 200 anos do nascimento de Charles Darwin e dos 150 anos da publicação de "A Origem das Espécies", seu estudo mais importante.

O professor David Unwin, da Universidade de Leicester, disse que a descoberta do Darwinopterus comoveu os cientistas.

"O raro do Darwinopterus é que tem a cabeça e o pescoço como os pterossauros avançados, enquanto o resto do esqueleto, incluindo uma cauda muito longa, é idêntico às formas primitivas", destacou.

Unwin acrescentou que a idade geológica do Darwinopterus e sua estranha combinação de características avançadas e primitivas dão mais informações sobre a evolução dos pterossauros.

Esta evolução deste tipo de animal, ressaltou Unwin, foi rápida, com muitas mudanças concentradas em um curto período de tempo, e suas estruturas importantes, como o crânio, o pescoço e a cauda, "parecem ter evoluído juntas".

"A cabeça e o pescoço evoluíram primeiro, seguidos pelo corpo, cauda, asas e patas", explicou o professor.

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